sexta-feira, 18 de outubro de 2013

3 marias

Maria Maria Maria A ilha da fêmea contemplada pelos ouvidos alheios, abriga a face para o aplauso de Deus na platéia Ser amplo arde e esconde a carcaça da normalidade. Fósforo que achega-se ao fim, crema a mão da alumiada que alimenta a brasa. Gozo musical aborda o primitivo útero de um todo. A espectadora vê teus bustos em notas, penugem de talento, enorme dona, sonega um palco de solidão. Teu cão não é a biríta, teu dom não é a ruína, em seu vão ninguém se distrai, quando pára a terra para cantar, tua essência corre atrás do juízo. A asa que brota melodicamente em suas costas, fantasia o cético, te iça como a melhor voz da banda do divino.

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