sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Homem de Lata
Minha alma de chumbo
Pesa meu riso no fundo
Do mar dessa solidão
Sou latinha chutada
criança desastrada
Que tranquei em um canto de mim
Não sentir me rouba o sentido
Sem abrigo, meu amigo é o vazio
Meu sorrir adormece ferido
Sem abrigo, meu sonho partiu
Converso sozinho sem ter o que falar
É tão triste no espelho não se amar
Enferrujo no silencio me guardo para depois
Meu coração fugiu, sem pistas não disse onde foi
Não sentir me rouba o sentido
Sem abrigo, meu amigo é o vazio
Meu sorrir adormece ferido
Sem abrigo, meu sonho partiu
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