sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Foda-se um pouco
Impossível seguir sozinho. Diante a tanto silencio. Criarei alguém. Divertiremos a função e talvez assim sobrevivamos a tal mandato. Há muitos postos para dividir, muitas angustias que não podem ser sentidas. Faremos esse trato, em igualdade, pela primeira vez na historia, apresente-se o meu reflexo complementar.
A balança demorou pra ficar pronta. Consistia em dividir minhas responsabilidades pela metade. Não é fácil criar alguém, exige tempo, energia.
A outra metade designei a o que já havia sido criado pelo meus antecessores. O resto do mundo. O resto do mundo passou a ser Deus. O resto do mundo passou a não ter o que fazer com a borda do complexo. Na favela dos reis antigos a pobreza era uma dor filosofa. Na favela do real o pobre come o pão que Zeus não amassou. Estava procurando um beco para deixar meus melhores amigos, adotei sábios órfãos, o apêndice do real. Que não servia para os medíocres, apareceu como sobra de um corpo sem ilusão exatamente nas minhas maiores possibilidades de me entregar ao maior de todos os ritos: Deus do abraço sincero...o que o mito do meu são me oferecer, eu degusto sem o menor medo de regorjear nosso rascunho junto.
Cada rasura! O mundo já se autodenominava céu a tempos. Desde de o recesso. Precisava de um jeito de avisa-los de aquilo era efetivo. Decidi sofrer.
O calo do pé do sublime não compete com a dor dos guris do nosso peito. O respeito açoda como pesadelo nas possibilidades de só sofrer. Existir é uma mágica única.
Era preciso efetivar e concretizar tal ”bruxaria”. As decisões pré ações, já. Entendi. E como o primeiro eleito a me misturar: Atravanquei com um poeta:
- Curumim Deus, porque acredita nas rugas dos velhos?
-Porque eles tem as rugas dos machos que estiveram por muito tempo abertos.
- Deus que veio célere, por que insiste em quem tem a vivência toda pelo anverso?
- Eles, meu infante, vieram com tempo para perambular...eu já vim Onipotência!
-Então, diante de tanta submissão, para que a musica?
-Para os broncos sem-querer acenderem os ouvidos para mim.
-e os surdos?
-Conte meus mistérios para eles...os pobres de asneira escutaram o fato do emudecer e durar.
PESO 2
A morte acordou de ressaca do descaso do tempo util
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