sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Cuspe
Sou sempre um vazio olhando perdido pela dupla vidraça do olhar. Só mudo de roupa e de ruga.
Despertei triste, de cara fechada pra mim mesmo
Mascarado de um nada sem graça, como esse tal Deus quando nubla o céu
Me sinto assim, camuflando meu sol do resto do mundo
Tinha prometido parar com esse vicio de querer saber demais sobre essa tralha de alma que me sobrecarrega! Sempre Me torno minha própria pulga atrás da orelha. E sei que a paz tem motivos demais para me abominar assim.
Gasto o tempo de forma arrogante, achando que uma hora vou saber o que sou!
Foda-se o que sou! No final sempre fico parecendo o que tento ser.
É uma matemática burra que uso de multiplicar a razão e a emoção dessa distancia aflitiva de tentar chegar a alguma conclusão sobre esse cara que me visto.
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