sexta-feira, 18 de outubro de 2013
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Por onde navega o guri, o meu fugaz moreno?
Biruta,me escuta, sua boca escorreu-me um terno veneno
Por que terra o varão esparrama o seu suntuoso melado?
Suspeito, em outro peito, porem por respeito só ajuíza ao meu lado
Senhor do meu surto, titulo do tumulto que furta meu sono
Vago tão sem bagagem, árida na estiagem, lousa fraca sem ti
Não há fundo no mundo se ausência na linha da palma morar
O afeto é assim, zomba aos berros de mim, por não saber te assentar
O meu lado flor, hoje é fruta de dor, manga amarga, angustia do pomar
Rastro triste deixo ao chão, as cegas nesse vão, solidão é meu lar
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